REVIEW – 1x10 – “VOLTA PRA MIM”.

Bem, em termos técnicos, a série está melhorando muito. A dublagem não está tão mal-feita assim – Apesar de continuar incomodando! – e a narração de Sônia Braga não piorou, de modo que eu pude “distinguir” algumas frases – Embora seja IMPOSSÍVEL ficar ainda mais deplorável...

Mas, sem mais delongas, vamos às atuações!

Lucélia Santos foi fantástica! Sei lá, ela estava uma perfeita Suzana, em seu devido lugar, no ponto. Muitas pessoas vão cair em cima de mim, dizendo que NÃO ou qualquer coisa do tipo. Mas é o que eu penso! A cena dela dançando e jogando as pétalas no quarto foi divertida, ela brigando com a sua filha e a Júlia com a voz embargada foi até dramático. O espírito trágico e cômico de “Donas de Casa Desesperadas” pôs-se plenamente na casa dos Mayer brasileiros e tudo vai ficar mais interessante.

Tereza Seiblitz, como sempre, foi fantástica! A sua atuação me encantou desde o primeiro instante. Críticas nada construtivas são o que não faltam pra esta atriz espetacular, porém, o importante é seu maravilhoso desempenho. As cenas deste episódio com a Lígia foram muito boas, apesar de, digamos, “calmas”. Ela batendo no urso pra ver se a câmera estava funcionando foi muito engraçada. Ah, atentem para o fato de que é comum no Brasil os pais filmarem as suas babás, em especial depois daqueles ataques coletivos de uns tempos atrás, em que baby sisters estavam espancando até mesmo crianças com necessidades específicas. Mas, arrematando, Tereza continua brilhando!

Como um amigo meu, Guilherme Donadio, comentou, Bree fundiu-se com Elisa e formou uma equação perfeita neste episódio! Ou, como disse minha amiga Mariana Moreira, “Ela foi maquiavélica demais!”. Elogios para Viétia Zangrandi é o que não faltaram! Amabilidade muito bem merecida! A mulher foi realmente impressionante, em especial nas cenas do hospital, quando ela discursa para o seu marido de cama que irá arrancar-lhe todo o seu dinheiro, até o último centavo e, como se não bastasse, os filhos também. Estou ficando cada vez mais impressionado com a atuação desta atriz maravilhosa! Os episódios vão passando e ela vai ficando cada vez mais desesperada, cada vez mais... Elisa! Espero que seja assim até o final da temporada! Sucesso, Viétia!

Gabriela Solis despertou com tudo em Francielly Freduzeski, em especial na cena de sua visita para Carlos (Alexandre Schumacher) na cadeia. Cara, eu pensei que naquele take ia rolar algo como um beijo técnico. Mas, não, meu amigo! Foi língua pra tudo quanto é lado! Tirando esta parte “caliente” do episódio, a cena da personagem levando as coisas pra casa da vizinha foi muito engraçada. Espero que a Francielly melhore a cada episódio ou que pelo menos permaneça neste ponto.

Isadora Ribeiro, com sua Vera Marques, continua ótima. O tom que ela dá ao personagem é cativante, sem deixar de lembrar toda aquela, digamos, “sensualidade” que percorre as veias da Edie Britt brasileira. Não apareceu muito, mas interpretou muito bem.


Reneé (Pedro Merlo) e seu pai Paulo (Paulo Reis) estavam impecáveis, um melhorando, outro continuando no mesmo ótimo patamar no qual sempre esteve.

Bem, acho que é isso pessoal!

Não percam o próximo episódio!