segunda-feira, 17 de setembro de 2007

REVIEW - 1x05 - "PODE ENTRAR, ESTRANHO".

POR Antônio Prado

A história começa a engrenar. Com o mistério envolvendo os Monteiro aumentando, tudo vai se tornando cada vez mais interessante...


Agora, deixemos um pouco o enredo e passemos à crítica técnica. Uma coisa que me incomodou bastante foi a dublagem do detetive Durval que ficou uma verdadeira porcaria. O mesmo serve pra prostituta: a boca da mulher mexia e a voz saia umas duas horas depois – Hipérbole. Mas, em compensação, a voz emprestada à Mama Solis – Opa! -, Dona Alzira, estava perfeita! Sem contar que María Rosa Fugazot é um arraso de interpretação.


Ah, outra coisa que me incomodou, também, foi aquela divisão de tela durante a conversa de Elisa (Viétia Zangrandi) com Ricardo Fernandes (Douglas Simon). Ficou legal? Ficou, mas ficaria melhor sem...

Ah, algumas cenas do episódio ficaram com cara de filme... Eu gostei! Deu um "tchan" à mais!

Cá as interpretações! Bem, vamos começar pela atriz que mais foi criticada neste quinto episódio: Lucélia Santos. Primeiramente, gostaria de rebater uma velha refutação que nunca se cansa de aparecer: a falta de similaridade física entre Santos e Hatcher. Gente, mas, cá entre nós, como já disse Maurício A. Filho, "A personagem é bem maior que a atriz!". Ah, afinal, Lucélia está interpretando Suzana Mayer ou Teri? As pessoas precisam distinguir isso... Lucélia tem, sei lá, dez anos a mais que Teri? E daí? Tom Welling, o Clark Kent de "Smallville", tem nada mais, nada menos, que 30 anos e, no entanto, interpreta um personagem que, no mínimo, deveria apresentar 12 anos a menos do que ele realmente tem! E ele é um ator ruim por causa disso? De forma alguma! Ah, só mais uma coisinha: ela está bem melhor que um monte de gente de 40 por aí! Enfim, é isso...
Agora, sobre ela no episódio eu não posso dizer muita coisa, além de que aquela cena da Suzana caindo em cima do bolo de casamento e as duas seguintes foram muito engraçadas! Porém, com dor no coração, sou obrigado a concordar com aqueles que dizem que as falas dela estão saindo muito SI-LÁ-BI-CAS e que os "É mesmo?" dela já estão enchendo... Mas, quanto à segunda crítica, tenho de dizer que acho tudo culpa do roteirista! Poxa, ele está dando bordões aos personagens e, a meu ver, isso pega mal. Miguel Delfino (André Mauro) com o seu "Geeeee...eeeeente!" e Suzana com o "É mesmo?". Às vezes, chega a ser "engraçadinho", mas o roteiro ficaria um pouco melhor sem um TANTO dessas frases feitas – Dica para uma possível 2ª temporada! No mais, Lucélia estava ótima!

Franciely Freduzeski despertou, enfim, a Gabriela Solis dentro de si! As cenas com a sogra foram perfeitas, em especial a da loja - Eu ri quando Gabi entregou o vestido incabível para a sogra! Aquela carinha que ela fez, meu amigo... - e na qual dona Alzira ameaça a mulher de seu filho "subliminarmente". Eu ri bastante com a personagem, mas creio que rirei ainda mais no próximo - Vendo a cena da senhora Solis, literalmente, pulando a cerca eu posso afirmar isso! Fábio Barreto tinha comentado que Franciely o tinha surpreendido... Agora começo a entender o motivo desta declaração!

Ligando pontos, Carlos Solis (Alexandre Schumacher) continua muito bem – Obrigado! – e a cena dele pedindo conselhos para a sua mãe, com aquela música ao fundo e o estalar do tapa, ficou muito boa. E é impressão minha ou o João (Iran Malfitano) pareceu mais jovem?

Viétia, como sempre, estava impecável, como Elisa Fernandes exige. As cenas dela com René foram simplesmente perfeitas: a do jantar, a da apreensão. Foi tudo muito bom! Ela contando a história da morte da mãe, realmente, me comoveu... Senti um nó formando-se na minha garganta, mas, enfim... A cena dela dando um tapa na mão do marido que tentava roubar um sanduíche que ela estava preparando para os garotos foi ótima, também! Então, pela sua maravilhosa interpretação e jovialidade, só me basta dar uma nota 10 pra atuação da Zangrandi!

Tereza Seiblitz esteve perfeita, neste episódio mais do que nunca! Mas uma cena, em especial, me fez rir mais do que as outras: a em que ela joga um pacote de salgadinhos na escada e os seus "Salgadinhos" vão que nem cachorros famintos buscar! Foi HILÁRIA! Ela dizendo pro marido "Olha bem, Tomás...", olhando para o quadro com o iate e ele respondendo, desolado, também foi muito divertido. Mas, que escola era aquela? Pelo amor de Deus! R$30.000,00 de doação?! Deve ser presidencial!

Ela vestida de executiva também foi um show à parte! Uma das coisas que eu mais vou gostar numa possível 2ª temporada de “DCD” é ver a Lígia vestida pro trabalho... Vai ser muito bom, assim como está sendo a atuação dela nesta 1ª season! Nota 10 pra Tereza, também!

Ah, e só pra não esquecer: fiquei muito triste com a ausência da Vera Marques (Isadora Ribeiro) neste quinto episódio... Eu sei que ela é uma verdadeira praga, mas eu estava tão acostumado com ela... Senti saudades! Mas o importante é que semana que vem ela está de volta! Outra vilã que não apareceu e que fez falta, com certeza, foi a Marta Ramos (Vera Gimenez)! Eu não sei o motivo, mas ando tão empolgado com os maus de "DCD"!

Bem, é isso, pessoal! A minha impressão desse episódio foi muito boa e, com certeza, ele foi o mais engraçado e mais empolgante de todos até agora... Isso em minha opinião, é claro! Mas, sinceramente, espero melhoras para os que vêm por aí!

Abraços!

1 Comentário:

moranguinho ;) disse...

Antonio...
se subu meu conceitos de criticas afavor de posts... e comentarioos!
otimos!
te adoro
;*

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