terça-feira, 11 de setembro de 2007

REVIEW - 1x04 - "QUEM É ESSA MULHER?"

POR Antônio Prado.

Não sei se sou um telespectador míope, se o meu amor pela série está me deixando assim, mas todos esses erros de edição apontados por muitos eu não percebi neste episódio. Sei lá, nem a dublagem pareceu tão ruim assim! Só a narração. Ah, essa sim! Não sei se é o roteiro, mas foram tantas poucas frases que a Sônia Braga pronunciou. Senti saudades da personagem...

Uma outra coisa que me incomodou foi o frio da Argentina... Pois, toda vez que os atores falavam, saía da boca deles aquele vaporzinho básico dos dias gelados. Porém, eles deveriam pelo menos aproveitar o clima e colocar um agasalho na Gabriela. Quem, em sã consciência, sai de vestido e chapéu na rua num dia de rachar o queixo? Isso me incomodou. Nas outras cenas, a Tereza e a Franciely apareceram de agasalho... Tarde demais, não é?

A história estava perfeita e as pequenas adaptações maravilhosas – Apesar de não ter gostado de algumas, mais abaixo as comentarei...

Agora, vamos às interpretações!

Não sei, mas eu acho que esse foi o episódio no qual participaram todos os personagens já apresentado, tirando Guilherme Mayer, Ricardo Fernandes e o senhor Salgado. Eu achei isso ótimo! Senti uma integração maior, senti Arvoredo, enfim...

Tereza Seiblitz aflorou a mãe dentro de si... AMEI a atuação dela nesse episódio! As cenas da escola – Eu ri quando vi a gorda da Letícia Ferreira toda pintada... -, a Lígia tentando arrancar os meninos da sala – E eles falando, sem dublagem (?), “Mãe! Mãe! Não, mãe!”, no bom e velho português! – e, por fim, a cena dos remédios que, minha irmã à parte, foi muito fofa... Conversa maternal aflitiva, derruba o remédio, risada, esconde-esconde, abre a boca, fecha a boca, abre a boca, fecha a boca, um abraço de suspirar e uma taça de vinho: PERFEITO!

Viétia Zangrandi arrombando a porta do quarto de seu “filho” pareceu a minha mãe quando está nervosa comigo... Só espero que ela nunca me pegue em uma casa de strip-tease! A cena dela reunida com as amigas, a dançazinha e o discurso na “casa”. Foi ÓTIMO! Eu me diverti muito com a Elisa nesse episódio. Quando o André perguntou “Quando eu vou ter a minha porta de volta?” e a sua mãe respondeu “Daqui a três meses...”, eu caí na risada! Ficou brasileira demais essa demora! Ah, e só pra não perder o fio da meada: eu já vi mulatas muito mais bem feitas e menos “esdrúxulas” que aquelas da boate, mas, tudo bem! Os peitos para fora de uma das “dançarinas” foi um auge e compensou*...

Lucélia Santos... Eu senti pena da sua personagem nesse quarto episódio! A Marta (Vera Gimenez) foi extremamente má, diabólica, com a Suzana! Fez chantagem com a coitada, jogou várias indiretas para a pobre - A história do picadinho ficou MARAVILHOSA! -, colocou suas compras pra ex-senhora Mayer pagar, afastou-a de Miguel... Como eu, muitas outras pessoas tiveram vontade de agarrar o pescoço daquela mulher! Mas, o importante é que a Su, no final do episódio, deu o seu recado e recuperou o objeto que, possivelmente, a incriminaria... Gostei muito da personagem neste episódio!

Como já disse sobre o vestido de Gabriela (Franciely Freduzeski) aí, mais acima, vai ser difícil eu falar muita coisa. Não sei, mas de todas as personagens, foi a que menos se destacou, apesar de ter aparecido e participado. Porém, ela acarretou outras coisas boas: a história do eletricista e ativista gay, da empregada que limpa as coisas com meias... Mas, aqui, faço duas pequenas observações: Carlos (Alexandre Schumacher) foi extremamente grosseiro chamando o carinha da TV a cabo de “veado” e de ter perguntado pra doméstica se limpar as coisas com meia era coisa do nordeste. Mas, deixemos isso de lado. Essa face “racista” deu ao personagem um ar ainda mais áspero.

Vera Marques (Isadora Ribeiro) começa a demonstrar a sua “galinhagem”. Deixou de lado o seu bordão “Oi, Su!” para demonstrar toda a sua volúpia... A cena do carro ficou ÓTIMA, mesmo! Apesar de eu ter ouvido a música um pouquinho baixa não prejudicou o desempenho. A cara da Vera brava ao ver Suzana junto com Miguel e jogando a esponja dentro do balde de água me fez rir. Aliás, ver a vilã se dando mal é sempre bom, apesar da sua beleza tentadora... Ela imitando uma cadela no cio me doeu o estômago de tão engraçada! Aquela viradinha de olho, então... Isadora interpretou otimamente...


Ah, só pra não esquecer: Paulo Monteiro (Paulo Reis) está cada vez mais sombrio... Seu choro e a história dos bilhetinhos de Alice, além de não colarem, me meteram medo. A cena da briga dele com René, ouvida por toda a vizinhança, também foi muito bem feita.

Bem, é isso pessoal! Estarei sempre por aqui, fazendo análises – Mesmo que atrasadas... – dos episódios de “Donas de Casa Desesperadas”! Espero que vocês gostem...

Abraços...

*Não pensem que eu sou um tarado, pelo amor de Deus!

HeHe...

5 Comentários:

Anônimo disse...

kkkk.... Parabéns, fez tudo direito.
Acho que foi até melhor que eu(é foi melhor que eu), mas não precisam (leitores do blog) ficar jogando isso na minha cara (porque minha vingança será maligna)
Enfim descobri alguém que usa o termo "esdrúxolo" além de mim....

PARABÉNS ANTÔNIO, ótima estréia

Tony Prado disse...

Obrigado, Maurício!

Eu AMO este blog, sempre o recomendei! Agora que estou contribuindo mais ativamente, então... Estou amando tudo isso (Parece propaganda de algum lugar...)!

Melhor que você? Quem dera! Eu, se for, sou igual a ti... Você é um ótimo "blogueiro", cara!

Ah, e quanto ao "esdrúxulo"... Vocês vão ver muitas outras palavras assim por aqui!

HeHe...

Valeu, pessoal, e continuem com "Housewives Desesperadas"!

Abraços...

Anônimo disse...

Ih, adorei esse:
"Você é um ótimo "blogueiro"

Tony Prado disse...

HeHe...

Fazer o quê?

É verdade!

Abraços...

Anônimo disse...

eu tambien sou fã da série...me encanta cada vez mas...coincido em elogiar as atuações....muito boa a de susana e a de sua filha tratando de ajudá-la...muito bom trabalho de julieta...optimo

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