segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

[SEASON FINALE] REVIEW - 1x23 - UM DIA MARAVILHOSO

Bem, Donas de Casa Desesperadas terminou e cá estou eu pra fazer as considerações quanto à season finale. O que posso dizer de início? Que este foi simplesmente o melhor episódio de todos. Problemas antes muito apontados, como a narração mórbida, a dublagem mal-feita, as interpretações destoantes, a edição de cenas não foram percebidas, até porquê... não existiram! Tudo correu nos trilhos da perfeição e os fãs da série foram brindados com um apuro transbordante. Se antes eu dei nota 10 pra episódios em reviews anteriores, pra esse, eu dou muito mais!


Vamos começar por Sônia Braga?

Enfim, a estrela mostrou a que veio: interpretar. A sua atuação foi brilhante e, apesar de muito criticada, a cena do assassinato da Sônia ficou legal. Diferente de Desperate Housewives? Sim. Mas não ruim. Pra mim, me pareceu que a Alice matou a mãe do Renê por acidente, por impulso, não por, sei lá, vontade, como a Mary Alice. E eu gostei disso. Os Monteiro, enfim, estavam muito bons na sua “maldade”. Paulo Reis interpretando magistralmente seu personagem xará e Pedro Merlo como Renê meio que enlouquecido, além de convencer, empolgou.


Lucélia Santos foi censurada durante toda a 1.ª temporada por seu exagero de gestos nas cenas de comédia que beiravam o ataque epiléptico – Vou confessar: a maioria das vezes eu gostava disso! Mas neste episódio ela foi tão ela mesma que tudo correu natural e impecavelmente. Mais uma vez afirmou-se aquilo que há muito todos sabiam: Suzana Mayer brilha em cenas de drama. Parece que a escrava Isaura renasce na mãe de Pedro Neschling e a emoção toma conta de quem assiste. Foi exatamente o que aconteceu nas cenas entre Suzana, Renê e, pra completar, Vera Marques neste episódio. Gostei demais das atuações nestas cenas de tensão. Guilherme Mayer apareceu mais cínico do que nunca na pele de Nacho Gadano e pudemos ver Julieta Calvo e sua Júlia pela última vez – Deus queira que só até agosto! Aproveitando a deixa, a cena de Paulo e Miguel no deserto (?) foi emocionante, talvez o melhor take de André Mauro desde o início.



Apesar do pouco destaque, Tereza Seiblitz não deixou por menos neste episódio. Nem ela, nem o resto dos Salgado, em especial Tomás, na pele de Leon Góes. Enquanto em DH a cena da “briga” do casal por causa da perda do emprego foi em uma casa de jogos eletrônicos, em DCD aconteceu diante de uma mesa de pebolim, uma adaptação bem brasileira. Enfim, correu tudo muito bem, tudo muito maravilhosamente bem. Este núcleo, o dos Salgado, sempre me encantou. E os curtirei ainda mais em uma 2.ª temporada. Sem ou com bem mais da metade da família composta de argentinos dublados!

Gabriela e Carlos Solis... Nunca gostei tanto de vocês quanto nestes últimos episódios, em especial neste! Os diálogos, o testemunho da grávida no tribunal, as piadinhas e o sarcasmo fizeram com que eu gostasse ainda mais destes dois. Alexandre Schumacher mostrou sua categoria desde o início e Franciely Freduzeski foi melhorando cada vez mais. Agora começo a entender o porquê de Fábio Barreto ter dito que a atriz o surpreendeu. A mim também, podem ter certeza! Foi uma mudança gigantesca! Se você ver a Gabriela do primeiro episódio e compará-la com a do último, você irá reconhecer a transformação! Foi tudo muito admirável e ficarei aqui, os dedos cruzados, esperando ver este casal novamente.

Em compensação, Iran Malfitano continuou na sua interpretação ínfima. No tribunal, a cena da discussão correu rápido demais. Graças a Deus! Se ela durasse mais um segundo, não classificaria este episódio como o melhor dos melhores...


Como eu costumo fazer, deixei o melhor pro final: os Fernandes. Jesus, o que foi aquilo?! Foi envolvente demais! Os personagens de Viétia Zangrandi e Douglas Simon transmitiram uma simpatia tão grande para o telespectador que seria impossível não gostar. A cena do hospital, do Ricardo morrendo, o último beijo, enfim, foi muito emocionante. Mas a melhor cena de todas foi aquela em que Elisa descobre sobre a morte de seu marido. O take foi ótimo, perfeito! Ali aconteceu o ápice do desespero da senhora Fernandes! Quando ela se sentou e a câmera começou a se movimentar em direção ao retrato, pensei que não ia acontecer nada. Mas, não! De repente, ela desmorona e, com um choro não tão enérgico, porém tão ou mais dolorido que o de Marcia Cross em Desperate Housewives, nos envolve em uma sensação de “Apesar de incomodativa, quero ver isto mais cem vezes!”. Viétia Zangrandi mostrou-se uma atriz de categoria do começo ao fim, neste papel que foi o mais interessante e desafiador de sua carreira. Sentirei muita falta dela se não vê-la em agosto.

Infelizmente, este pode ser o último review de DCD... Mas, sinceramente, espero que não! Espero que ano que vem, seja em agosto ou em qualquer outro mês, eu possa voltar a fazer isso que eu vim pra fazer. E que Deus queira o mesmo!

Abraços.

6 Comentários:

Anônimo disse...

Boa Noite!! Alguem pode dizer o que aconteceu com o personagem do andre mauro. Pois na ultima cen se ouve um tiro, será que o renee o matou??
Fiquei com essa duvida e esperava um fim mais feliz...rs
Obrigado

Tony Prado disse...

Olha, em Desperate Housewives, o Mike Delfino não morre, não. No momento em que Zack vai dar um tiro nele, Susan se joga entre os dois e desvia o tiro para a garrafa de Ida Greenberg... ^^

Kleber Negreiros disse...

Espero ver a 2ª temporada, eu e minha mulher sempre estávamos sintonizados na série, não sei porque dizem que não dava audiência,rsrs. Esperarei com o maior prazer, e o último episódio foi massa.

Tony Prado disse...

Kleber, quem gosta de DCD, assim como sua mulher, você e eu, também deseja o mesmo!

Anônimo disse...

Este último episódio foi perfeito...
Demais... e olha que eu assiti sem saber que era o último, descobri aqui, não acompahava DH.

Anônimo disse...

Perfeito os reviews desse blog...

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