quarta-feira, 28 de outubro de 2009

[REVIEW] 6x05 - EVERYBODY OUGHT TO HAVE A MAID

POR ANTÔNIO PRADO

Bem, parece que Marc Cherry finalmente acertou-se com sua série e Desperate Housewives está ótima esta temporada, firmando-se definitivamente neste episódio em que várias coisas foram reveladas e outras ficaram, digamos, para serem...

Faz tempo que eu não vejo a Marcia Cross tomando conta de um episódio e isso realmente me incomodava. Não que em outros momentos desta atual temporada ela não tenha feito a Bree Hodge brilhar, mas digamos que este Everybody Ought to Have a Maid foi escrito especialmente para ela. Acho que todo mundo percebeu isso, certo? E que atuação foi aquela da Aisha Hinds, como a enérgica camareira do motel onde a ruiva de Wisteria Lane anda se encontrando com seu amante? Ótima! Deu vontade de me levantar e dizer “bravo!”, o mais alto possível! Toda aquela tensão envolvendo as três cenas das duas atrizes, com os discursos sobre os maridos e os namorados e tudo o mais foi simplesmente demais.

Ah, e quem aí ainda duvida que, apesar daquele final narrado por Mary Alice, a velha Bree não está voltando aos poucos? Aquele momento em que a empregada do hotel e a dona de casa estavam discutindo sobre a culpa e esta segunda vai até o banheiro para lavar as mãos, como que trazendo de volta aquele transtorno obsessivo compulsivo que a Van de Kamp tinha na golden age de Desperate Housewives e que fazia sua personagem tão melhor. Enfim, apesar de gostar de ver a Bree toda bem-sucedida e mais firme sobre o que quer ou não, desejo MESMO que aquela que ficou no passado, toda quadrada, sabe?, volte e, de quebra, peça as cestinhas de volta.

Falando em cestinhas, cestas... bola fora na certa quando a Gaby tenta fazer a coisa certa, né? Quero dizer, quando ela tenta fazer a coisa certa de acordo com o que os outros acham certo. Por exemplo, quando a mãe da Rachel, amiga da Juanita, a Laura, disse que a latina não era uma boa mãe, eu logo vi. Depois de sair vitoriosa ao colocar todas as amiguinhas que se afastaram de Juanita por causa das mães que as queriam “seguras”, atiçadas por causa das novidades da festa e sair vitoriosa, Gabrielle viu tudo desmoronar quando o macaco que tinha contratado, cansado e enfurecido, atacou o palhaço e colocou tudo abaixo – a cena das criancinhas correndo e a Gaby não estando nem aí com a parada foi o melhor! –, inclusive o desejo da Sra. Solis de voltar a ser confiada pelas mães. Mas, como disse o Carlos no final – apesar de não ter sido um discurso lá muito motivador –, se não fosse pela negligência da Gaby, Juanita e Celia não se virariam tão bem, ao contrário das outras crianças, que vivem debaixo das saias de suas mães.

E Lynette sofrendo com o machismo do Roy, namorado da Sra. McCluskey, que, doida com o fato de ele, bem, prefiro-não-comentar, consegue arranjar um emprego pra ele com os Scavo, levando-o a ofender a grávida que, ao ver que o velho a todo instante pedia o aval de Tom, achando-o o “dono da parada”, acaba brigando com ele. O melhor nem foi isso, foi quando o Tom foi conversar com Roy, terminado o serviço, sobre o fato de ele deixar a Lynette “passar por cima das bolas dele” – sim, prefiro a “gíria colorida” à qual a mulher se referiu! – porque é trabalho dele deixá-la segura, depois de ter vivido numa família conturbada, em que era obrigada pelo “destino” a cuidar de todo o mundo. Muito bonita a atitude dele e, bem, não esperava menos dele! Ele é O marido das séries, fala a verdade! J

Ah, e outra: será que o Roy pegou quando o Tom deixou escapulir a história dos gêmeos? É bom a Lynette já abrir o olho...

E Katherine, Katherine... você está realmente louca, né? Sério, pensei que, quando ela foi encarar a Susan naquela reunião de bairro, alguém ia pular no pescoço de alguém! Se bem que não foi preciso, né? No final, a Kath acabou com um tiro raspando no ombro, tiro disparado pela arma dada para a Julie pelo...

Danny? É, ele mesmo! Vai, quem ainda duvida que não foi ele o agressor? Se foi, está se escondendo muito bem! O menino parece amar a Julie, senão do contrário ele não teria corrido o risco de dar uma arma para ela se defender de um atacante que, bem, seria ele próprio, certo? Só se fosse muito burro!

E ainda nesse rebuliço nos minutos finais do episódio a gente recebe mais algumas informações sobre os Bolen: 1.°) Segundo as palavras do Nick, a Angie também esconde alguma coisa do filho; o que seria? 2.°) Aquele passaporte dentro do bauzinho com a arma e aquele monte de dinheiro seria de onde? Itália? E 3.°) Quão desesperados os Bolen realmente podem estar para esconder seu segredo, ao ponto de a Angie “manipular” a Katherine?

São coisas a serem pensadas...

Então dou um tempo pra vocês até a semana que vem!

Até!

2 Comentários:

Danilo disse...

Realmente DH voltou a ser boa, e nenhum capítulo me decepcionou até agora. Esse foi um dos que menos gostei, mas mesmo assim eu adorei, ainda mais com destaque para Bree, que no começo da série era uma das minhas personagens favoritas.
A Gaby tava muito engraçada.
A Lynette tava ótima e o Tom falando aquelas coisas pro Roy me fez voltar a gostar dele.
Susan tava normal e Katherine eu to amando como sempre, nessa temporada ela ta muito boa e a Dana ta brilhante. Só não sei o que vai ser da Kath depois que essa fase louca dela acabar. E ela se fazendo de vitíma falando toda hora e pra todo mundo que a Susan atirou nela foi engraçado.
E Angie tava ótima, to gostando bastante dela, e ela manipulando a Kath foi ótimo. E também não tenho dúvidas que o Danny não atacou a Julie, mas quem sabe, não é?
To muito feliz que DH esteja numa fase boa assim, só sinto que não temos mais Edie Britt, pq já que ela saiu, poderia ter saído numa temporada melhor, como essa.

@jr_cassis disse...

Adoraay! A Gaby tá ótima nesse papel mega cômico, só estou preocupado com a querida Katherine, essa loucura dela pode indicar um fim para ela na série! ='[

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