[REVIEW] 6x03 - NEVER JUDGE A LADY BY HER LOVER
POR ANTÔNIO PRADO
Eu poderia usar o termo “fraquinho” para definir este episódio, mas como estamos falando de Desperate Housewives vou-me permitir dizer que ele foi, digamos, “abaixo da média”. O que salvou mesmo foi o núcleo dos Bolen, os novos e misteriosos vizinhos, e sua relação conturbada com Susan que, enfurecida pelo que aconteceu com Julie, começa a perseguir Danny como sendo o responsável pela ida da Julie para o hospital – algo que se descobre uma inverdade lá pelo fim do episódio.
Apesar de o episódio ter um nome sugestivo sobre a relação da Bree e do Karl – que já está se transformando em bem mais que um “divertimento vespertino” – e a volta de John para encher a paciência de Carlos e atiçar a velha Gaby que há dentro da agora dona de casa e mãe de família, nós vimos
Talvez por isso Lynette esteve se esforçando tanto para manter a gravidez debaixo dos panos, pelo menos na empresa – em casa ela já noticiou os filhos sobre a vinda dos irmãos gêmeos, recebendo inesperados protestos quanto a isso; engraçadíssimos, mas hilário mesmo foi Penny dizendo que, se estiverem vindo mais dois meninos, ela cai fora de casa. Tudo isso para garantir que seu cargo de vice-presidente que o Carlos acaba de oferecê-la fique realmente para ela, com direito a fazer o Tom beber escondido tudo e um pouco mais do vinho do dono da companhia só pra não prejudicá-la quanto às crianças que espera, deixando-o bêbado o suficiente para comentar sobre os peitos da Gaby. A partir daí, a gente só pode tirar uma conclusão: esta história toda ainda vai render por uns booons episódios!
E já que comentamos sobre os Solis, que tal falarmos da volta do John? Tipo, eu detesto ele, principalmente depois que, bem, a Gaby “sossegou o facho” e constitui uma família, com direito a fidelidade ao Carlos e tudo o mais. E agora ele aparece, assim, sem nem pedir licença? Brincadeira. Mas, enfim, Marc Cherry é dessas coisas mesmo... Mas, como eu ando colocando pelo menos o meu dedo mínimo no fogo pela Gabrielle, desde o início eu soube que, por mais que ela tente se envaidecer perante o ex-amante, ela sempre estará ao lado do marido. E, falando no Carlos, o Ricardo Antonio Chavira teve um dos seus melhores momentos na série, imitando a mulher na sala de estar – ou foi só eu que ri? Acho que não! E, ah, apesar de não gostar do garotão Rowland – que, aliás, tá com uma barbicha ridícula, que, espero, realmente não seja moda na próxima década! –, acho que foi uma boa ele ter contratado a Ana. Por quê? It means more troubles, baby! E é disso que Wisteria Lane é feita, certo?
Falando em problemas, em que bons a Bree se meteu, hein? Quero dizer, o Orson realmente estava apelando com ela naquele assunto do divórcio, chantageando-a e tudo o mais, mas, vamos lá, o Karl?! Sério, eu pensei que ia morrer antes de ver os dois juntos – aliás, já devo ter comentado isso antes, né? Enfim... É muito sem-noção! E ainda ver que a Bree está realmente apaixonada por ele é ainda mais ridículo ainda! Mas, vamos lá, rendeu um bom momento aquele azeite na pista de dança e o Orson pensando que a Bree fez aquilo por ciúme dele e dizendo que ela ainda o amava... Ai, ai... É melhor eu dar uma respirada. Esse núcleo está, literalmente, da pá virada!
Agora vamos para o negócio sério: a Susan e os Bolen. Desde o início, por causa da briga que a Mrs. McCluskey presenciou da Julie com o Danny, a Susan desconfiou dele. Aliás, até eu – apesar de, minutos depois, já ter formado teorias paralelas sobre o atacante... Mas pelo que me pareceu, depois de o Danny ter explodido e dito aquelas coisas em frente ao Bob, sobre a família esconder mistérios, e a Angie comentando sobre o fato de eles mudarem de sobrenome assim que chegavam numa nova cidade, eu realmente vi que ele é inocente – pelo menos foi o que me pareceu até agora! Por exemplo, fiquei angustiado só de ver a Susan quase matando o menino debaixo do carro. Coitado! Ele não parece nem um pouco um assassino! Sei lá, parece só um adolescente assustado - a voz dele pareceu de criancinha no momento! -, que, apesar dos pesares, não pode dizer a verdade para não prejudicar os seus. Algo que, bem, acaba fazendo com que eles mesmos acabem pagando, porque, depois que a Susan espalhou pro bairro inteiro que fora Danny o responsável pelo ataque a Julie, a casa dos Bolen amanheceu toda suja e pichada, rendendo, aí, o que fez o episódio todo ser ótimo: um final espetacular.
Com uma narração de Mary Alice que eu não via há muito, Susan vê a casa dos Bolen toda depredada e, querendo ajudar e conseguir o perdão deles, atravessa a rua com uma sacola na mão e começa a recolher o lixo com Angie, que a agradece e, pelo menos aparentemente, a perdoa com um aceno de cabeça.
Forte o negócio!
Enfim, espero que no próximo episódio as coisas sejam melhores que nesse e tão bons quanto os dois anteriores!
Até lá!
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1 Comentário:
Eu gostei do episódio, como você disse foi abaixo da média.
Mas o que foi aquela cena de Susan quase matando o Danny? E a Angie com o taco? Com certeza fica com uma das cenas inesqueciveis da série. Agora gosto mais ainda da Angie.
O que faltou pra mim nesse episódio foi a Katherine e suas loucuras.
E eu esperava mais da Ana, achei que ale ia infernizar a vida da Gaby... Mas pelo jeito ela não vai ser uma Kayla( falando em Kayla ela podia aparecer, nem que só por um episódio, só pra ver ela adolescente).
Gostei das cenas da Bree. Adorei a cena que a Lynette conta para os filhos que estava grávida e um dos gemeos dá um sermão neles.
Gostei das cenas da Gaby também.
Pra mim foi um episódio bom.
Nota 7.
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