domingo, 4 de maio de 2008

“ELA SÓ QUER SER FELIZ E CORRE ATRÁS DO QUE QUER”, DIZ EVA.

Em entrevista ao site brasileiro Séries Etc, a atriz de Desperate Housewives, Eva Longoria, disse que sua personagem, Gabrielle Solis, é a síntese daquilo que a mulher moderna é, entra otras cositas más, incluindo o que acha da série de Marc Cherry...

Depois de você ter casado na vida real, o que mudou na sua relação com a personagem?
É estranho. Acho que é divertido viver o oposto do que você sente porque eu nunca vou entender como alguém pode ficar em um casamento que não é baseado em amor ou confiança. Para mim é estranho e eu sempre converso com Marc Cherry (o criador da série) sobre isso, peço para me explicar onde isso vai dar. Mas eu acredito que ele tem um plano.

Qual sua visão de Gabrielle?
Acho que ela é a voz de um monte de mulheres na sociedade de hoje, ela não tem medo de ir atrás do que quer. Ela quer ser feliz, então se está tendo um caso ou voltando com Carlos ou casando com Victor, o que for, ela mantém suas opções em aberto e vai atrás do que quer. Para mim é muito divertido. É ótimo para as mulheres verem que não estou feliz no casamento e quero sair. É bom para as mulheres saberem que é ok estar confusa em relação ao homem de sua vida. É ok se dar conta disso, namorar uma, duas ou três pessoas – obviamente não quando estão casadas (risos). Mas você sabe, se dar conta do que quer e definir isso é ok, é o caminho para a felicidade. Para mim, é a maior mensagem que ela traz – eu não sou feliz, isso é um saco. Ela não tem vergonha de seguir em frente para descobrir o que vem a seguir.

E a confiança que ela tem na sua imagem, no seu corpo, na sua sexualidade?
É engraçado, as pessoas acham que ela é convencida e auto-centrada e eu sempre digo que ela é confiante e sexy e tem grande auto-estima. Eu aplaudo Gabriella pelo que ela é e pelo que ela passou. E ela ainda é uma amiga verdadeira para essas outras mulheres que deviam odiá-la (risos), mas não odeiam.

O que você acha de tantos crimes na série?
Estávamos falando isso outro dia. Bem, primeiro se você é um homem na série, cuidado, você pode morrer a qualquer minuto. E tem muita morte, não dá para morrer tanta gente assim numa mesma vizinhança. Sim, tem muito crime. Mas é a parte divertida, que na verdade acontece na nossa sociedade, você não sabe que está acontecendo a portas fechadas, não sabe o que seus vizinhos estão fazendo.

E como dá para manter o pique ao longo das temporadas?
As pessoas acham que a segunda temporada foi fraca, mas acho que foi a melhor da Gabrielle. Ela teve uma história incrível, grandes momentos de comédia, assim como na terceira. Sinto que de todas as personagens, Gabrielle é a que pode chegar a algum lugar, ela não fica presa em certos limites de ter filhos ou ser uma esposa dedicada, ela sempre faz as maluquices dela. E Marc é muito engraçado com ela.

Você já sabe o que vai acontecer com Gabrielle na quinta temporada?
(risos) Marc me contou algumas coisas e estou bem animada, mas não posso contar! Vai ser divertido, mais coisas entre ela e Carlos, mas Marc não me contou se ele ainda vai estar cego na quinta temporada...

Você tem alguma cena preferida?
Meu episódio favorito é o primeiro, o piloto. Obviamente levou seis anos para ser escrito e quatro semanas para ser filmado, então ficou perfeito. Mas eu adorei a briga com a freira, é uma das minhas cenas favoritas.

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