terça-feira, 29 de setembro de 2009

[REVIEW] 6x01 - NICE IS DIFFERENT THAN GOOD

POR ANTÔNIO PRADO


Uma nova temporada de Desperate Housewives começou e o que eu posso dizer logo de início? Foi um episódio na média, com momentos brilhantes que eu sinceramente adorei. É claro que eu esperava mais, como eu sempre espero de tudo o que eu assisto, como se as coisas pudessem gradativamente se tornarem melhores, mas, como sempre, não deixou de ser excitante.

Por exemplo, adorei toda a história envolvendo a Susan e a Katherine e, por isso, não vou guardar isso para o final. Ninguém pode me culpar por isso, pois, se nem os produtores foram capazes disso, talvez desenvolvendo melhor as especulações sobre quem seria a noiva misteriosa e deixando a revelação mais para o final do episódio, quem sou eu pra não partir desse ponto para comentar? O fato é que só uma coisa salvou a minha expectativa: a aparição da Katherine no meio do tapete vermelho e todo o suplício envolvendo ela e a noiva.

Sim, porque meu coração simplesmente gelou quando a abandonada ex-noiva do Mike entrou na igreja e perguntou se tinha perdido alguma coisa. Acho que é natural todo ser humano sentir-se assim quando vê um tipo de cerimônia dessas sendo interrompida, ainda mais depois de tanta aflição envolvendo o fato da Katherine ter meio que pirado – alguém precisa mais do que aquele botão faltando na roupa dela e o fato de ela ter usado o vestido e ter ficado mexendo um molho, só pra deixar a Susan nervosa?

A cena final das duas, aquela em que a Susan pede desculpas a Katherine por ter feito o que fez, foi a melhor, principalmente a parte em que elas se abraçam e a Mayfair diz que as coisas não tinham acabado por aí. Bem, eu esperava que não, porque eu, sinceramente, quero muito ver essa história render!

As tiradas desse núcleo também foram boas, como a Susan dizendo para o Mike que a Katherine só iria odiá-la enquanto pudesse atirar-lhe coisas quando ela passasse em frente à sua casa, e a Julie dizendo que era forçar a barra a mãe casar-se pela terceira vez de branco. Hilário.

Agora, outra pessoa que simplesmente brilhou no episódio – não mais que essas duas das quais eu já comentei logo acima – foi a Gaby. Eu pensei que a série ia acabar antes de a Eva Longoria ter o seu momento mais tenso na trama. Nada do que já passou comparou-se ao que aconteceu nesse episódio, com o "micão" que ela fez a Ana pagar na balada e, principalmente, aquela conversa toda enérgica e sincera que ela teve com a sobrinha, de alguma forma vingando-se de tudo o que a menina vem fazendo com ela, além de colocá-la no seu lugar. Brilhante é o único adjetivo que eu posso usar para definir as duas, tanto a intérprete da Gabrielle Solis quanto a Maiara Walsh que, chutando aquele balde, provou realmente que tem um sangue brasileiro correndo nas veias.

Parabéns também para a Lynette e o Tom. Meu Deus, que interpretação a Felicity Huffman e o Doug Savant provocaram nesse episódio! Fora aquela cena na cozinha deles, sobre a “pura matemática” de que, quando dois filhos estavam para sair, de repente, mais dois entram, e a da sala de espera do médico, de ela assustando uma mãe de primeira viagem, a que realmente valeu a pena assistir foi a da ultra-sonografia. Confesso que chorei. Toda aquela história da Lynette de não conseguir amar os filhos que está esperando é de cortar o coração, completamente angustiante. Se rolasse um abraço ali eu nem ia estar escrevendo esse review, porque foi um negócio tão forte, tão verdadeiro que... sem palavras! Completamente sem palavras!

Já que falamos de amor, é bom partirmos um pouco pra Bree. É impressionante como, mesmo tendo perdido um pouco da decência, ela ainda exige que as coisas sejam feitas de forma perfeitinha, nos seus mínimos detalhes, como a história com os lençóis egípcios e de dizer que, se fosse pra quebrar um dos mandamentos – não cobiçarás a mulher/o homem do/a próximo – que não fosse num sofá do escritório do Karl. Mas do que adiantou tudo isso se, no final, apropriando-se de uma frase do Orson, que ficou ótima na boca dele, mas péssima na dela – "Às vezes, a culpa é um preço baixo a se pagar pela felicidade" –, ela não tivesse beijado ele no carro. Sinceramente, ela acha realmente que ninguém os viu ali? Eu desconfio sinceramente que sim e que o Orson vai receber notícias sobre isso mui, mui breve...

E que tal falarmos, só pra encerrar, da nova família que se mudou pra Wisteria Lane? Eu os adorei. Quero dizer, no mal sentido. Entendem? Porque é disso que a série está precisando. De gente má, com segredos, com filhos estranhos e mães com queimaduras nas costas... De início, a única coisa que podemos concluir é que o menino, o Danny Bolen, tem alguma coisa envolvendo mulheres e ataques contra elas – apesar de, como Desperate Housewives é muito louca, aquele cara que pegou a Julie pode ser o próprio pai dele. É uma teoria louca, mas acho que envolve algum tipo de doença mental. É o mais interessante é que a gente só vai saber disso lá pelo final da temporada! Quero dizer, isso se os escritores não meterem os pés pelas mãos...

Bem, é isso por hoje!

Semana que vem tem mais!

Postado também no OSERIESTV.com

1 Comentário:

Victor disse...

Adorei o review! Estou super empolgado com essa temporada, tomara que seja bem melhor que a quinta...

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