quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Desperate Housewives: 6x13 - How About a Friendly Shrink?

POR ANTÔNIO PRADO


Neste episódio, tivemos um pequeno embate entre Susan e Gaby, que, pra brigar com os vizinhos, anda bem fogueteira esta temporada. Ao visitar a escola onde Juanita foi estudar finalmente, a Oakridge, curiosamente onde Susie Q dá aulas e MJ estuda, Gabrielle descobre que sua filha mais velha é um “leopardo” no sistema de avaliação da escola, o que leva a Susan a fazer um comentário sonoro infeliz, ao dizer que seu filho é uma “girafa”, o que, segundo as palavras dela, é um “animal” mais avançado que o de Juanita. Isso só faz com que a cólera materna de Gaby apareça e ela começa a ir atrás da história: depois de conversar com o diretor e não conseguir nada dele, vai até três meninas e, interligando o grau de dificuldade das provas de matemática de cada uma delas e o animal que cada um é no sistema de avaliação da escola, quebra o código e esfrega isso na cara da Susan mais tarde, quando as duas acabam brigando feio na escola e indo parar na direção. E, na espera pelo principal, elas acabam fazendo as pazes, percebendo o quão bobas foram competindo por algo tão mesquinho.

As melhores sacadas deste conflito Susan-Gaby foi o diálogo da Juanita com a amiga dela (amiguinha Sua mãe é estranha... Juanita Nem me fale...) e o MJ tentando tirar o copo que prendeu na mão e, depois que consegue e os pais festejam, vai até a torradeira com um garfo.

E o que falar sobre a Lynette e o Tom? Durante um jantar oferecido a eles na casa de Bob e Lee, os dois acabam se estranhando quando, ao descobrir que os vizinhos estão fazendo terapia, Tom acaba querendo abarcar a ideia e Lynette desacorda com ela por completo. Acontece que, já no outro dia, ela descobre que o marido está indo sozinho ver a tal Dra. Graham, e que, como Lee, está escrevendo em um caderninho tudo o que sente sobre Lynette. Curiosa em saber o que está escrito, mas não podendo, Lynette dá um jeito de ir ver a terapeuta – ao mandar um de seus pacientes embora, dando a ele dinheiro para apostar – e, depois de ter um diálogo forte com ela, acaba ficando e falando um pouco mais de quão difícil vem sendo a sua vida. O Tom ficou só alegria quando descobriu que a mulher resolveu fazer terapia com ele, mas não gostou nada ao ver que ela também tem o tal caderninho de anotações. Qual é, Tom? Chumbo trocado não dói, certo?

Aproveitando a deixa do Bob e o Lee, o que dizer daquela conversa que o Lee teve com a Angie? O melhor foi quando ela entregou o “pacote” que eles estavam esperando e, quando ele foi explicar pra que servia, ela disse que era melhor não.

Drama que continuou foi o de Bree com o Orson. Quero dizer, boa parte foi só comédia. Afinal, quem não se deliciou ao ver a Bree judiando dele, com os waffles e mais tarde dando um banho nele com todo aquele detergente e água de mangueira? Ou então o Orson fingindo que caiu no chão e dizendo que isso à fisioterapeuta dela só porque a Bree deixou os waffles no alto demais para ele pegar? Mas legal mesmo, apesar de dramático, foi a conversa que os dois tiveram depois do “banho” que a Bree deu nele, com Orson falando o quão difícil a sua vida tem sido e que um “por favor” ou um “muito obrigado” significam bem mais do que oito letras. E parece que, apesar de os dois continuarem se atracando, as coisas vão melhorar pouco a pouco. E das duas, uma: ou o Orson sai de casa, em paz, ou os dois voltam a ficar juntos, aprendendo a lidar com todo o episódio chamado Karl.

Foi ótima a parte em que o Orson chama a Bree de vagabunda – perdão aos fãs da ruiva, mas eu ri mesmo! – e depois dizendo que não ia dizer “por favor” porque não se lembrava de ela ter dito o mesmo quando começou a traí-lo.

Aproveitando que estamos falando em relacionamentos, o que dizer sobre Ana e Danny? Bem, como a própria Angie disse, as coisas não parecem que vão dar muito certo entre os dois... quero dizer, pelo menos entre as duas, que realmente se estranharam. E eu acho sinceramente que, até o fim do relacionamento do Bolen com a Solis, essa rivalidade nora-sogra vai dar muuuito pano pra manga. É esperar pra ver!

E a Katherine? Bem, pela primeira vez a vimos depois de todo aquele episódio no hospital, por causa da tentativa de homicídio com a facada na barrigada e tudo o mais. Ela parece bem, encarando a realidade como ela é, mas não preparada para viver entre os seus. Pelo menos é o que ela diz para Mrs. McCluskey, quando esta, solidária por tudo que Katherine fez por ela anteriormente, vai visitá-la. Diz que não pode olhar na cara das pessoas que feriu, ou seja, as donas de casa de Wisteria Lane. E isso leva a uma das cenas mais emocionantes de toda a série: o encontro e o perdão por parte de todas as desperate housewives a Katherine, inclusive Susan, a mais prejudicada. Realmente muito lindo.

Bem, eu acho que é isso!

Até o próximo review de Desperate Housewives!

2 Comentários:

Anônimo disse...

Queridos, sou leitora recente do blog e o considero muito bom!!
Em relação ao primeiro parágrafo do texto sobre o epi. 6.13, uma pequena correçao: Gaby quebrou o código a partir do grau de dificuldade dos exercícios de matemática propostos para cada aluna e não pelas notas.
Um grande abraço e continuem mantendo a qualidade!!

Fricks disse...

Apesar de adorar Desperate tenho achado que a série tem entrado de forma clichê, estereotipada, preconceituosa e desinformada em vários aspectos. Pra começar o casal gay, que nada se parece com um casal gay em que são dois homens na vida real, mas o esteriótipo em que um deles é a mulher que fica em casa. Eles são como marido e esposa e não como dois companheiros homens. Para piorar Orson que está numa cadeira de rodas agindo como inválido, que não pode nem fazer uma xícara de chá. A realidade de pessoas com necessidades especiais é outra, de grande autonomia e chegando a morar sozinhas.

  ©Template by Dicas Blogger :: Séries no PC - Housewives Desesperadas

TOPO