Desperate Housewives: 6x12 - You Gotta Get a Gimmick
POR ANTÔNIO PRADO
Não me canso de dizer que esta temporada de Desperate Housewives está se revelando uma das melhores da série e que nós devemos prestar tributo a isso. Escrever sobre os episódios é parte disso, so, let’s go!
Vamos começar com a Bree que, neste episódio, descobriu o seu “erro” – ou pelo menos a culpa envolvendo ele, o que a levou ao Orson paralisado e cheio de crueldade para dar. É claro que isso faz parte do “pagar pelo que fez”, mas, sei lá, acho que isso vai dar muito pano pra manga. Claro, levando-se em consideração o exemplo de desumanidade que o marido da ruiva tinha em casa (= Gloria), vamos criando na cabeça o que ele pode fazer ou não para ela. Não faz muito tempo, por causa de uma coisa boba, como chegar em casa tarde, ele a levou a exaustão para prepara-lhe uma refeição, imagine o que pode fazer agora que está na cadeira de rodas...
E já que estamos no clima de drama, vamos passar aos Scavo. Perder um filho não é fácil. Pelo menos é a minha opinião. E não é exatamente sobre isso que Lynette quer conversar, tentando manter as coisas lá no fundo do coração. Mas depois que o Tom, indo cobrir a falta da mulher na empresa, acaba criando um conflito sobre ir voltar a trabalhar logo depois que o bebê nascer, as coisas só ficaram piores, levando a um dos diálogos mais fortes que os dois já tiveram.
Meio que falamos do Karl ali em cima, então vamos continuar: quem diria que o cara ia sacanear a Susan até mesmo depois da morte? Pensando que não receberia nada dele, Susie Q se surpreendeu quando o tabelião disse que existia algo no testamento para ela. O quê? Uma casa de strip-tease! O pior foi quando, indo visitar o local, ela descobre que Mike é frequentador, e, depois de confrontá-lo e receber um eu-não-vou-te-obedecer do maridão, ela resolve se vingar, como boa dona de casa desesperada que é. Então contrata o Delfino para ir até o lugar e, de repente, sem que ele soubesse, ela sobe no palco, como Sra. Concerta Tudo, e arrasa no pole dance, o que deixa o cara completamente doido e leva-o a fazer uma promessa das maiores para qualquer homem. O melhor foi quando ele a estava carregando embora e ela olha para trás, gritando pelas gorjetas. Hilário!
E os Solis, além do remorso com o qual tiveram que lidar em relação aos Scavo, também tinham outro problema para resolver: encontrar uma escola para Juanita, o que levou a todo um questionamento sobre a etnicidade deles que foi o foco de toda ou boa parte da “graça” do episódio. Vai falar que você não riu quando a Juanita comparou os mexicanos com “aquele pessoal que vende laranja na beira da estrada”, ou quando ela voltou, obrigada pela Gaby, pra dizer “Adiós, señor!”, mesmo não sabendo o que isso significa, ou então quando eles se questionam o porquê de a filha se achar branca e, olhando em volta, em sua própria vizinhança, eles têm a resposta. Mas essa família arrasou mesmo foi naquele diálogo que o Carlos teve com a mulher enquanto ela via as fotos antigas. Sou só eu ou todo mundo aí adora quando eles param pra conversar? Sai umas coisas bem bonitas dessas conversas, sabe? Por exemplo, “tudo o que aconteceu de bom a nós dependeu dos sonhos que este homem carregou nos ombros e isto é algo pelo qual nossas filhas devem se orgulhar”. Lindo, né?
Agora, neste episódio não vimos nem sinal de Katherine – ela foi para o hospital psiquiátrico, como todos nós sabemos – ou dos Bolen, a não ser o Danny, que teve uma conversa franca com a Julie, que, depois de uma conversa com Ana, tenta aproximar os dois, visto que ela própria não quer saber do rapaz por causa de você sabe quem. Mas, enfim, eu acho que isso não vai dar em nada e que, no final das contas, os dois, Julie e Danny, vão acabar juntos.
Por enquanto é isso aí.
Desculpem pela demora e até a próxima, com mais um review de Desperate Housewives!
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