DESPERATE HOUSEWIVES: 6x09 - WOULD I THINK OF SUICIDE?
POR ANTÔNIO PRADO
Desde o início, Desperate Housewives fez honra ao nome e trouxe a nós, telespectadores, vários momentos de genuína desesperação. Entretanto, fazia tanto tempo que eu não via tanta angústia em um episódio só. Talvez por isso que eu tenha dito aqui mesmo que a série está voltando lentamente, porém com uma força incomparável, aos seus bons tempos. Tempos sangrentos, mas bons tempos.
O episódio já começou com uma cena que a todos intrigou: a morte da garçonete Emily Portsmith, estrangulada da mesma forma que Julie Mayer e talvez pela mesma pessoa – que, como se deixou implícito, é um homem. Daí já se pode tirar o primeiro momento de desespero que levou as mulheres de Wisteria Lane a procurar um jeito de se defenderem daquele misterioso assassino. E, apesar de acharem muito atraente a ideia de Bree de comprarem um revólver e carregá-lo para onde forem, acabaram decidindo por aulas de autodefesa, onde, depois de uma cena engraçadíssima
E já que a gente comentou sobre o assassinato da moça que trabalhava no The Coffee Cup, eis que lanço mais uma das minhas teorias, a de que os Bolen estão em uma espécie de programa da proteção à vítima. Para mais informações sobre essa minha conclusão, avance até os momentos finais deste review.
Mas, falando de coisas mais amenas, porém não menos preocupantes, pulamos para os Scavo e os Solis, que estiveram estreitamente ligados neste episódio. Depois de descobrir que Lynette estava grávida, Carlos resolveu puni-la, colocando-a em uma salinha que, digamos, parecia mais um depósito – o que, de fato, deveria ser. Para evitar qualquer tipo de processo e demiti-la supostamente por justa causa – depois de Lynette ter colocado os pés pelas mãos e ter aberto um processo contra a empresa, sem saber que os vizinhos,
Agora, sobre os Bolen de novo... Eu sei que é extremamente estranho o fato do Danny gostar da Julie, mesmo sabendo de tudo o que aconteceu, mas dá pra ver que o que ele sente por ela é realmente verdadeiro, amor mesmo, sabe? E eu fiquei triste pelo fato de a angústia ter tomado conta dele e tê-lo levado a cometer aquele ato – depois de ver os pais discutindo, inclusive ouvir que a mãe, Angie, tinha matado um homem – impensado, aquela tentativa de suicídio ainda bem malfadada. Já no hospital, o casal descreveu um pouco sobre o dia em que eles perderam sua identidade, o fato de estarem envolvido com os federais – algo que me leva a crer que eles estejam fugindo de alguma organização criminosa ou coisa parecida, estando sendo protegidos pelo governo –, entre outras coisas. Ainda vimos Mona Clark, a vizinha fofoqueira de Wisteria Lane, como enfermeira e ouvindo da boca de Danny que seu nome era Tyler, algo que pode revolver um pouco mais essa estranha história...
E, antes que me esqueça, claro, Dana Delany está brilhando esta temporada. Tem gente que não gosta da Katherine como perturbada mental, mas, depois de ver a cena final deste episódio, eu tive certeza que, pelo menos metade desses resistentes, mudaram de ideia. O que foi aquilo? Eu tinha acabado de jantar e foi uma cena tão gloriosa, tão Desperate Housewives mesmo, que eu fiquei entre o vômito e a festividade. Realmente muito interessante, a série estava precisando de um momento desses.
Em resumo, é isso!
Até semana que vem, quando o avião vai cair!
DESPERATE HOUSEWIVES
KATHERINE SE ESFAQUEIA
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